Fantomen nº 10/1974, pormenor do frontispício |
Jaime Vallvé |
Santiago Jaime
Vallvé Peralta (1928 – 15/10/2000), nascido em Barcelona, começou a trabalhar em
Banda Desenhada ainda adolescente. Estudou Arte em França e mudou-se
para a Dinamarca nos anos 60 onde começou a ilustrar, para a agência
P.I.B. de Copenhaga, adaptações de clássicos da literatura como De
tre musketerer (Les
Trois Mousquetaires)
e
Greven av Monte Cristo
(Le Comte de Monte-Cristo) de
Alexandre Dumas e Auguste
Maquet e
Ivanhoe
de Sir Walter Scott, em 1973/74; bem como a série de detectives
Eddie, com argumentos de Jørgen Sonnergaard e baseada na figura do actor Eddie
Constantine.
Vallvé estreou-se na revista sueca
Fantomen no nº1 de 1972, publicada pela Semic Press, com Den
döda floden (The
Dead River), escrita por Magnus
Knutsson. A sua
primeira capa pintada foi publicada na edição nº 14 de 1976. Nos
anos 70 e 80 Vallvé tornou-se no principal desenhador da Team
Fantomen para as histórias do The Phantom ambientadas no passado.
Entre 1977 e 1982, o autor catalão
desenhou a série Johan Vilde, criada pelo argumentista Jan Lundström onde este escreveu sobre
o que ainda hoje é referido como sendo uma "parte oculta" da história
da Suécia: o seu envolvimento no tráfico de escravos durante o século
XVII. Publicada em quatro álbuns: flyktingen,
i slavfortet (tendo sido estas duas primeiras histórias publicadas anteriormente na edição de Sábado do Aftonbladet, um jornal diário sueco de grande tiragem), och sändebudet e osh handelskriget, pela editora sueca
Raben & Sjögren. A série foi republicada em 1988 na Fantomen nºs. 1 a
3, 6 a 8, 16 a 18, 22 e 23, respectivamente.
Em 1996, com argumento de Norman
Worker, Vallvé desenhou para a Fantomen nº 15, a sua 116ª e última
aventura: Djungelordspråken - Gamle Moz berättar: Fantomen har
tio tigrars styrka (The
Jungle Sayings: The Strength of Ten Tigers).
Bibliografia portuguesa:
Bibliografia portuguesa:
Johan Vilde, vol 2, i slavfortet, Suécia, Raben & Sjögren, 1977, entre a aventura e o realismo histórico |